Geralmente celebra-se o fim das guerras. Hoje faz anos que terminou a Guerra Civil Espanhola e não há motivo para celebrar.
Eduardo Galeano conta a história de José Manuel Castanón, poeta que
lutou por Franco, pela Falange, pelo Fascismo. Conta que, após a guerra,
pegou num livro proibido de César Vallejo, poeta dos vencidos. Conta
que após o ler renunciou ao exército, foi preso, e depois foi para o
exílio. Vira que lutara e vencera pelo lado errado.
Esta é uma
pequena estória para lembrar um capítulo negro na história da humanidade
e do século XX. Onde a virtude e a justiça foram derrotadas no campo de
batalha pela opressão e pelo ódio. Onde um povo livre foi subjugado.
Onde poucos lutaram pela liberdade de todos.
Mas é desses poucos
que se faz a história e que nos devemos lembrar, e são esses poucos que
lutam pela liberdade de todos que devemos, hoje e sempre, homenagear.
Porque enquanto o último homem livre não cair a liberdade também não
cairá.
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