Condenação, clara e inequívoca, e por extenso
Condeno a guerra. Condeno o Putin e a sua invasão. Condeno todos os que o elegeram e que não estejam arrependidos.
Condeno a ingerência, a violência e a confrontação. Condeno a escalada armamentista e a militarização.
Condeno as versões bossa-nova de clássicos do rock e do punk rock.
Condeno a NATO e quem a apoia, aqui no burgo, em atropelo do artigo 7° da Constituição.
Condeno todos os canalhas que se lançaram na mentira, e só não os chamo de filhos da puta porque, coitadas, não condeno as mães deles. A menos que elas também se tenham lançado na mentira. Nesse caso, também condeno as mães deles.
Condeno a instigação do confronto na Ucrânia. Condeno as francesinhas com pouco picante, as privatizações e o não cumprimento da carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia.
Condeno o mau vinho. Condeno a extrema-direita, a xenofobia, o racismo, a homofobia, a transfobia e a EMEL.
Condeno temperaturas acima de 25°, o imperialismo e o capitalismo. Condeno a comunicação social que faz da desinformação a arma.
Condeno o ódio. Condeno a intolerância e quem faz mal a animais.
Condeno-me por ser um pessimista. E condeno-me a lutar. Sempre.
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